Simone Costa*
O mercado de fusões e aquisições no Brasil continua aquecido. Segundo pesquisa da KPMG, no ano de 2011 foi registrado recorde de operações que envolveram empresas brasileiras direta ou indiretamente. No período foram concluídas 817 operações, enquanto que em 2010 elas somaram 726, isto é, 91 transações a menos. Operações como essas implicam mudanças profundas de ambos os lados, que demandam uma preparação intensa para minimizar problemas e maximizar resultados. Nesse contexto, processos de integração de empresas correm o risco de serem traumáticos se os gestores envolvidos não focarem os esforços nas pessoas que serão impactadas. Além disso, é comum a pressuposição de que os colaboradores devem aderir à mudança apenas por dever de obediência. No entanto, uma transição suave para a mudança exige um trabalho de engajamento e integração dos envolvidos (diretos e indiretos).
Segundo pesquisa da consultoria britânica Changefirst, com a qual a Dextera tem aliança para toda a América Latina, para cada R$ 1 investido em gestão da mudança, as empresas têm um retorno de R$ 6,50. A aplicação de princípios da gestão da mudança organizacional não apenas evita prejuízos e contribui para um melhor clima nas empresas, como dá um retorno efetivo nos negócios. Ainda nesta pesquisa, a Changefirst demonstra o percentual investido em gestão da mudança com relação ao total do orçamento do projeto.
Percentual de investimento em gestão de mudanças versus percentual de empresas pesquisadas
Listamos dez dicas de gestão de mudanças para empresas que planejam processos de fusão e aquisição, que passaremos a apresentar um por semana. No próximo post você poderá conferir a primeira.